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Bienal de Luanda

A Bienal de Luanda é uma iniciativa conjunta, da UNESCO, da União Africana e do Governo de Angola

O que é a Bienal de Luanda?

A Bienal de Luanda – “Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz” é um evento internacional organizado  pela UNESCO, União Africana e , que visa a promover a prevenção da violência e da resolução de conflitos, incentivando o intercâmbio cultural em África e o diálogo entre gerações. A Bienal é realizada a cada dois anos em Luanda, capital de Angola.

Como um espaço de reflexão e divulgação de obras artísticas, ideias e boas práticas relacionadas à cultura de paz, o evento reúne representantes de governos, da sociedade civil, da comunidade artística e científica, bem como de organismos internacionais. A Bienal participa da implementação do , aprovado em Março de 2013 em Luanda, Angola, durante o Fórum Pan-Africano “Fundamentos e recursos para uma cultura de paz”.

 

Traditional dress of Angola

Objectivos globais

O objectivo da Bienal de Luanda para a Cultura de Paz em África é trabalhar para uma apropriação e implementação – individual e coletiva, diária e sustentável – no continente do conceito de cultura de paz.

Esta iniciativa reforça a implementação dos Objetivos 16 e 17 da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e das 7 Aspirações da Agenda 2063 da União Africana, em particular o programa Silenciar as Armas até 2033. A Bienal também contribui para a implementação da Estratégia Operacional da UNESCO para a Prioridade África (2014-2021), com o objectivo de fornecer respostas africanas às transformações que afectam as economias e as sociedades do continente. 

SDG logo

Contexto

A primeira edição da Bienal de Luanda, "Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz", foi realizada de 18 a 22 de Setembro de 2019 em Luanda, tendo sido uma celebração de diversos valores africanos, crenças, formas de espiritualidade, conhecimento e tradições que contribuem para o respeito dos direitos humanos, diversidade cultural, rejeição da violência e desenvolvimento de sociedades democráticas.

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A Bienal de Luanda 2021

A segunda edição da Bienal de Luanda ocorreu de 27 de Novembro a 2 de Dezembro de 2021 e foi celebrada sob o tema da União Africana para 2021, contemplando eventos digitais e presenciais.

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A edição 2021 foi organizada em torno de quatro eixos:

Diálogo Intergeracional

Construir pontes entre gerações dedicadas a uma África pacífica

Fóruns Temáticos

Para inspirar a implementação de programas emblemáticos para África

Festival das Culturas

Um espaço para o intercâmbio das identidades culturais de África e suas Diásporas

Aliança de Parceiros

Parceria Global por uma Cultura de Paz e Não Violência

Bienal de Luanda 2023

A 3ª edição da Bienal de Luanda ocorreu de 22 a 24 de novembro de 2023, sob o tema “A educação, a cultura da paz e a cidadania africana como instrumentos para o desenvolvimento sustentável do continente”. O evento contou com a presença de quase 800 participantes. O Presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, sublinhou a importância da paz e da educação dos jovens para o desenvolvimento de África. Congratulou-se também com o crescente empenhamento da UNESCO no continente. O Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, falou da importância da história para a compreensão das questões em causa. A Bienal pretende ser uma plataforma de reflexão sobre a construção de sociedades pacíficas em África.

Projectos

A ResiliArt Angola foi lançada pela  em Abril de 2021, sob a égide da Bienal de Luanda e como parte do . Logo após a sua criação, o enfoque da ResiliArt Angola passou do debate sobre como apoiar os artistas e a criatividade para além da crise da COVID-19, à identificação de caminhos concretos para proporcionar aos jovens artistas oportunidades de melhorar as suas competências e de obter um rendimento.

A ideia de juntar jovens artistas angolanos e internacionais e de criar residências lideradas por artistas estabelecidos é, como referido por Marcos Agostinho, Director Executivo de ASA, o resultado de uma simples observação: os artistas africanos, e especificamente em Angola, precisam de apoio agora mais do que nunca.

Vídeos da Bienal

História da Cultura de Paz
Aproveitar o potencial dos oceanos para o desenvolvimento sustentável e a paz
África e as suas diásporas face aos conflitos, crises e desigualdades
Envolver os jovens como actores das transformações sociais
A contribuição das artes, da cultura e do património para uma paz sustentável
Discurso de abertura por Forest Whitaker sobre a cultura de paz